LANÇAMENTO do livro “Feminismurbana: um projeto teórico e político” em celebração aos 10 anos deste blog!!!!!

É com imensa alegria que divulgamos aqui a celebração dos 10 anos de existência deste canal de comunicação por meio da publicação do nosso livro, “Feminismurbana: um projeto teórico e político”, que condensa produções realizadas e/ou divulgadas aqui <3: reunimos nossas publicações em periódicos, em páginas eletrônicas acadêmicas, site de referências de arquitetura, palestras e apresentações orais em congressos.

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ENANPARQ 2022

De Urb.ANAS – https://wordpress.com/post/urbanasuff.wordpress.com/148

De 07 nov a 11 nov, ocorreu de forma remota o ENAPARQ 2022- VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, organizado pelo IAU/USP. Tivemos a oportunidade de participar de dois momentos. Na Sessão Temática sobre Práticas Extensionistas, o artigo “Perspectivas de uma pesquisa extensionista a partir da reprodução social na área portuária do Rio de Janeiro” das autoras Tayná Silva (EAU/UFF) e Rossana Brandão Tavares ( EAU/PPGAU/UFF), foi apresentado o trabalho que estamos desenvolvendo a partir da roda “Mulheres Multiplicadoras de Cuidados”, na associação cultural no Lanchonete <> Lanchonete (L<>L). A L<>L é uma instituição no território da Pequena África (região portuária carioca), no bairro Gamboa. Discutimos os desafios da pesquisa-ação, entendido como uma pesquisa de características extensionistas, buscado construir uma perspectiva de análise das práticas espaciais de reprodução social em territórios precarizados, mas que guardam a premissa de serem considerados centralidades urbanas. No sentido político e teórico da interseccionalidade, é exposto como esta investigação extensionista tem contribuído para fomentar proposta conceitual que reverbere metodologicamente nas análises em arquitetura e urbanismo, apresentando como temos avaliado a importância da experiência e da ação social nos territórios para uma pesquisa que parte do cotidiano das mulheres.

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Interseccionalidade, gêneros e sexualidades: o desafio epistêmico da pesquisa e prática em planejamento urbano

Paula Freire Santoro*

Diversas mesas e sessões livres do Enanpur 2022 mergulharão em debates sobre métodos, teorias e práticas em torno de conceitos como interseccionalidade, gêneros, sexualidades, temas em disputa no campo do urbano. Avançamos nas leituras que abordam estas categorias, muitas vezes no campo da sociologia e antropologia, e parece que não é nada tímida a presença destas abordagens nos artigos, mesas e sessões do evento, ainda com desafios muito grandes em relação à métodos, teorias e práticas nos estudos urbanos. Destacamos alguns destes momentos, de pesquisadores parceiros, ou do LabCidade, para quem se animar a compor o debate rico e instigante que se anuncia.

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Defesa de Mestrado “ZONEAR: perspectivas feministas sobre as dinâmicas espaciais da prostituição no centro de Salvador” de Gabriela Pinto de Moura FAU/UFBA

Convite para a sessão de defesa da dissertação de mestrado de Gabriela Pinto de Moura, intitulada “ZONEAR: perspectivas feministas sobre as dinâmicas espaciais da prostituição no centro de Salvador”, na FAU/UFBA.

Comissão Julgadora:
Prof.ª Dra. Gabriela Leandro Pereira (PPG-AU/UFBA) – Presidente
Prof.ª Dra. Thais Portela (PPG-AU/UFBA)
Prof.ª Dra. Diana Helene Ramos (PPG-AU/UFAL)

Segunda-feira, 04 de abril, 15h através do link: https://meet.google.com/bfj-djoj-pcq

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Defesa de Mestrado “A ‘guia’ como modo de vida: trabalho de rua e cidade por mulheres negras no centro de Salvador” de Aleida Fontoura Batistoti FAU/UFBA

Hoje, 11 de março de 2022, as 14h30 (online: http://meet.google.com/ksk-ozpx-sdz), acontece a banca de defesa de mestrado do trabalho “A ‘guia’ como modo de vida: trabalho de rua e cidade por mulheres negras no centro de Salvador” de Aleida Fontoura Batistoti PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO da FAU/UFBA. A banca é composta pela orientadora do trabalho Prof. Dra Thais Troncon Rosa (FAU/UFBA), pela coorientadora Prof. Dra Gabriela Leandro Pereira (FAU/UFBA), pela Prof. Dra Diana Helene Ramos (FAU/Ufal) e pelo Prof. Dr. Milton Júlio (Professor Associado UFBA).

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Das lutas, dos reposicionamentos no território e a potência transformadora das mulheres

Rossana Brandão Tavares, Paula Freire Santoro, Gabriela Leandro Pereira, Diana Helene*

Diásporas, ancestralidades negras e lutas urbanas. Fonte: Acervo do grupo de estudos Margear. Autoria de Aleida Batistoti, Ingrid Pita e Yago Souza, 2019. In: CORDEIRO et al., 2021.

Este texto é um recorte do artigo do editorial da RBEUR, escrito pelas mesmas autoras, apresentando os trabalhos que compõem a revista.

Neste quarto post que traz o conteúdo do dossiê “Território, Gênero e Interseccionalidades” da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR) (ver editorial), discorremos sobre o quarto bloco de textos do dossiê, que reuniu dois artigos que tratam das lutas, o reposicionamento no território e a potência transformadora. Este bloco parte dos conflitos, apropriações, negociações, processos de deslocamento territorial para afirmar que estes implicam em processos de insurgência e de reposicionamento no território por parte das sujeitas.

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Do urbano ao lar, “de doce não tem nada”

A Palestina é resistência e Valéria também. Fonte: Acervo do grupo de estudos Margear. Autoria de Zara Rodrigues, 2020. In: CORDEIRO et al., 2021.


Paula Freire Santoro, Rossana Brandão Tavares, Diana Helene e Gabriela Leandro Pereira*

Este texto é um recorte do artigo do editorial da RBEUR, escrito pelas mesmas autoras, apresentando os trabalhos que compõem a revista.

Neste terceiro post que traz o conteúdo do dossiê “Território, Gênero e Interseccionalidades” da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR) (ver editorial), discorremos sobre o terceiro bloco de textos do dossiê, que reuniu quatro leituras, muito diversas, dos processos de despossessão mobilizados por diversas violências urbanas inter-relacionadas – pública/estatal/governamental, financeira, imobiliária, doméstica –, que se dão em torno da moradia e do urbano. Os artigos procuram compreender as múltiplas dimensões dos processos de despossessão que envolvem, mas não se encerram na perda da moradia, e que não podem ser lidos de forma abstrata, e aqui ganham abordagem generificada e racializada.

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Narrativas situadas e corporificadas compõem o dossiê “Território, Gênero e Interseccionalidades”

Os caminhos de Dona Nita. Fonte: Acervo do grupo de estudos Margear. Autoria de Zara Rodrigues, 2020. In: CORDEIRO et al., 2021.


Diana Helene, Gabriela Leandro Pereira, Rossana Brandão Tavares, Paula Freire Santoro*

Este texto é um recorte do artigo do editorial da RBEUR, escrito pelas mesmas autoras, apresentando os trabalhos que compõem a revista.

Neste segundo post que traz o conteúdo do dossiê “Território, Gênero e Interseccionalidades” da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR) (ver editorial), falamos sobre o segundo bloco de textos do dossiê, que reúne experiências descritas a partir de narrativas situadas e corporificadas. São três os artigos em que vida e ficção se confundem, deslizam entre a narrativa da vida, a literária “e suas dobras”, em diferentes “escrevivências”, usando uma expressão da Conceição Evaristo, usada na tese da Gabriela Leandro Pereira (Gaia).

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Conversas epistemológicas sobre corpo e território

Modos de fazer urbanos e ancestrais. Fonte: Acervo do grupo de estudos Margear. Autoria de Aleida Batistoti, 2020. In: CORDEIRO et al., 2021.

Gabriela Leandro Pereira, Rossana Brandão Tavares, Diana Helene, Paula Freire Santoro*

Este texto é um recorte do artigo do editorial da RBEUR, escrito pelas mesmas autoras, apresentando os trabalhos que compõem a revista.

Acaba de ser lançado o dossiê “Território, Gênero e Interseccionalidades” da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR). No editorial contamos sobre esta seleção difícil: recebemos 149 artigos, muito variados, debatendo gênero e interseccionalidade no campo dos estudos urbanos e regionais a partir das teorias feministas, o que revela tanto a pertinência, como a urgência da temática. Os textos selecionados compõem quatro blocos temáticos, neste post discorremos sobre o primeiro deles.

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Defesa de doutorado “La ciudad cuidadora. Calidad de vida urbana desde una perspectiva feminista” (Departamento de Tecnología de la Arquitectura – Barcelona)

Divulgamos a defesa de tese de uma importante pesquisa de doutorado sobre gênero no campo da Arquitetura e urbanismo: “La ciudad cuidadora. Calidad de vida urbana desde una perspectiva feminista” realizada por Blanca Alexandra Valdivia Gutiérrez, integrante do coletivo de urbanismo feminista Col·lectiu Punt 6, no âmbito do Programa de Doutoramento em Gestão e Avaliação Urbana e Arquitetônica, do Departamento de Tecnologia da Arquitetura (TA) em Barcelona/ Espanha, coordenado pelo Centro de Política e Valorização Territorial (CPSV) pela professoras Pilar Garcia-Almirall e Zaida Muxí Martínez (referencia nos estudos de gênero no nosso campo e fundadora do Col·lectiu Punt 6. veja mais sobre Zaida Muxi nessas duas postagens: uma tradução do seu texto “Eu, arquiteta, faço greve no 8 de março de 2018” e uma resenha do seu último livro). Coloque na agenda: quarta-feira próxima, dia 27 de janeiro de 2021 as 15h30 (horário de Brasília).

Uma prévia da defesa de Blanca pode ser lida no seu artigo “Del urbanismo androcéntrico a la ciudad cuidadora”, bibliografia pioneira dos estudos de gênero, cuidado e cidade.

Link de acesso à sala virtual da banca (27/01/2021 às 15:30): http://meet.google.com/ydz-uhcw-kju

Mais informações: https://cpsv.upc.edu/es/noticias/lectura-de-tesis-doctoral-201cla-ciudad-cuidadora-calidad-de-vida-urbana-desde-una-perspectiva-feminista201d-dirigida-por-las-dras-pilar-garcia-almirall-y-zaida-muxi-martinez